26 de jul. de 2014

O dia que o tempo parou!!!!


Era um dia de inverno,

Como tantos de julho de outros anos.
Na praia, areia e água,
Buscavam o estreito toque do sol.
Pessoas e natureza comungavam.
Era um dia de inverno,
Como tantos que vi,
Em vida passar!

Passaria, como outros, não fosse tua presença.
Tua alma iluminada,
Teu sorriso cativante!
Teu cheiro inconfundível,
Teu toque sem comparações!

Como tremia meu corpo,
Tremia o tempo,
Com medo de ser curto demais!

Naquele momento ele resolveu parar!
Parou o tempo!
No momento exato!
Neste sábado, o tempo parou!
Parou para ser testemunha do nosso amor.

E quem disse que o tempo não para?




13 de jul. de 2014

Pedaços de mim

Pedaços de mim,
não entendem a paixão.
Pedaços de mim
não compreendem a solidão.
Pedaços de mim,
seguem um rastro de saudades.
Pedaços de mim,
querem novas emoções.

Entenda que sou novo nessa arte,
já estava acostumado em viver só de saudade!

4 de jul. de 2014

Sombras

Minha sala de leituras
Por vezes, fecho os olhos.
Fujo, me escondo, disfarço.
Tropeço, caio, 
Levanto e acerto o passo.

Por vezes, recolho as mãos.
Nego, me anulo, esqueço.
Recuso mas enfim aceito,
Pago o preço que a noite cobra
Por revelar as sombras
Que o dia insiste em esconder.

2 de jul. de 2014

1 de jul. de 2014

Adultério sagaz

Decifrar o enigma dos teus olhos,
Disfarçados com o escuro tom da tua pele
Torna-se impossível descobrir teus segredos,
Envoltos em uma nuvem de fumaça.
Jogadas ao ar por tua surpreendente forma de reagir à verdade.
Verdade que deixa o puro profano,
Que envergonha os mais descarados!
Que provoca inveja nos que não tiveram coragem de trair!
Qualquer sombra de árvore ou viaduto,
Servem de refúgio pra esse amor hipócrita.
Desafiamos os valores que nos impuseram,
Religiões, sociedade e seitas.
E sob o julgamento dos desamados, seguimos!
Almas quentes e vorazes
Nos amamos sob os olhares dos medrosos,
Nas esquinas proibidas da vida,
Embaixo do olhar incrédulo e do ofegante  bafo do traído.


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