4 de jul. de 2014

Sombras

Minha sala de leituras
Por vezes, fecho os olhos.
Fujo, me escondo, disfarço.
Tropeço, caio, 
Levanto e acerto o passo.

Por vezes, recolho as mãos.
Nego, me anulo, esqueço.
Recuso mas enfim aceito,
Pago o preço que a noite cobra
Por revelar as sombras
Que o dia insiste em esconder.

4 comentários:

Graça Pereira disse...

Um poema bem conseguido num casamento perfeito com esta imagem a preto e branco.Parabéns.
Abração
Graça

Valéria Crochemore disse...

Por vezes, têm-se que ser assim. Não podemos revelar todos os segredos de pronto! Deixemos que a vida os revele com o tempo caro amigo. Bela poesia!

Lucio Portugal disse...

A noite sempre revela as sombras que a luz do sol apaga... acho que é assim com todos os poetas! gostei do resumo poético.

josecarlos disse...

Perfeito ç

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